sábado, 12 de março de 2011

Noites Frias

Noites frias...
E a saudade impera.
Alguém bate a porta,
Sinal de vida,
Tua vida...
Abro-a
E é apenas o vento  da quimera.
 
Noites frias...
E me envolvo no manto da solidão.
Deito-me no colchão da ausência
E me faço ausente,
Tão ausente
Quanto a felicidade do coração.
 
Noites frias...
E há em mim
um desejo...
um puro almejo de te encontrar.
Os olhos ,ainda, são as armas para te vislumbrar.
 
Noites frias...
A tua imagem ainda é viva,
nesta mente tão ardente,
tão presente
como a sensação do teu abraçar.
 
Noites frias
são todas as noites que você não está.
Nem se deixa ficar.
 
Noites frias
são aquelas que você me faz
esmorecer de saudade
Com aquela sutil maldade
De quem pode não voltar.
 
Noites frias...
São apenas noites.
Há penas!
Noites frias.

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