sábado, 7 de maio de 2011

Grego luar...

Um fio de madrugada 
aponta por trás do luar
que me restou.
Lua refinada, 
de tenro olhar
e de uma quimera 
a admirar...
Deitados sob sua luz,
repousava sua boca sobre a minha
com tal ardor
que até por um momento
o luar apagou...
...E reascendeu 
a cada sereno olhar teu
que em mim pairou. 
A divindade em forma de amor,
me amou...
me amou....
E cada estrela, distante, 
no céu dizia
que tudo era magia 
de uma grego que ía 
e vinha
deixando seu encanto
e suscitandocanto
em madrugadas sem fim.
E ele se foi,
pelo caminho das estrelas,
conduzido até seu Olimpo
onde em mim pensou,
onde me amou.
E cá estou,
no meu leito sagrado
que por nostalgia lunar 
Foi tomado...pensando:
ele me amou.

Caos

Apago a luz para ter a sensação que a saudade se foi junto a claridade que dava vigor a esta dor cravada no meu peito. Dor por sdaber que mais um dia vai amanhecer e eu o viverei na angústia. ..Angústia de você.

domingo, 1 de maio de 2011

Soneto de Fidelidade

E teria mais espaço aqui de Vinicius do que meu.Meu querido poeta.


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.